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MANOEL MARIA DE JESUS
Nasceu em Santo Antonio da Casa Blanca (Glaura), Ouro Preto,
filho do português João Antunes e da africana
Maria de Barros Angola. Foi sacristão da Igreja N.S.
da Conceição de Antonio Dias em Ouro Preto.
Cursou o seminário em Mariana e foi habilitado Presbítero
do Hábito de São Pedro.
Em 28-12-1763, o recém empossado governador de Minas
Gerais, Luiz Diogo Lobo da Silva, recebeu a visita dos Índios
Coroatos do Rio Pomba e ficou impressionado com seus relatos.
Ofereceu-lhes alguns utensílios e escreveu um relatório
ao Rei Dom José I, que em 1-3-1764 respondeu, aprovando
não só a doação dos utensílios,
como solicitando a criação de uma freguesia
para civilização destes indígenas.
Em cumprimento a esta Ordem Régia, a Câmara
de Ouro Preto o nomeia como primeiro vigário para
a fundação da freguesia do Mártir de
São Manoel do Rio da Pomba e Peixe dos Índios
Croatos e Cropós, confirmado pelo Bispado de Mariana.
Em 25-12-1763, o Padre Manoel chega na barra do rio São
Manoel com o rio Pomba, onde marca local para a construção
da Capela e do cemitério, levanta um cruzeiro e diante
de um oratório portátil celebra a primeira
missa.
Inicia seu apostolado de civilizador e catequizador dos
índios. Comprova seu êxito nesta missão
a fundação de diversas capelas e freguesias
(Rio Pomba, Guarani, Rio Novo, Ubá, Visconde do Rio
Branco), o que também o identifica como o mais importante
ícone da colonização da Zona da Mata,
com grande ajuda do Capitão Francisco Pires Farinha.
Falecendo o Padre Manoel em 6-12-1811, aos 86 anos, sua
obra continuou com Guido Marlière.
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